sexta-feira, 14 de agosto de 2009

E aí, tudo bem?

O tema é recorrente, em crônicas, em conversas, no dia-a-dia.
Mas comigo acontece sempre que ponho o pé fora de casa.
A última aconteceu numa festa infantil.
Alguém bateu nas minhas costas, efusiva e cordialmente. Virei-me.
A moça me comprimentou como se eu fosse sua amiga de infância, daquelas que não se vê há muito tempo.
E eu ali: quem é?
Eu até me lembrava do rosto - quase sempre me lembro - mas quando? De onde?
Aí vem a parte:
- Quanto tempo...
- Pois é...
- São seus filhos?
- Que olhos lindos...
- A gente precisa se ver mais...
Reconheço alguém de longe e aceno:
- Com licença, vou comprimentar, a gente já se fala...
Passado o apuro, sento com minhas amigas, chego perto de uma delas e pergunto:
- Quem é aquela ali?
O tom é de repreensão:
- Fernanda, é nossa amiga de infância...

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